CODA - 15 quanto é 2 e 2? é 22!

porque será que o Sporting se chama também Clube de Portugal?

recordando José Cardoso Pires (1925-1998) 

bibliografia:

1949 - 'Os caminheiros e outros contos' - capa de Júlio Pomar

1952 - 'Histórias de amor' - capa de Víctor Palla

1958 - 'O anjo ancorado' - capa de Sebastião Rodrigues

1960 - 'O render dos heróis' - ilustrações de Júlio Pomar

1973 - 'Cartilha de marialva' - capa e arranjo gráfico Sebastião Rodrigues

1963 - 'Jogos de azar' 

1968 - 'O delfim'

1972 - 'O hóspede de Job' - prémio 'Camilo Castelo Branco'

1972 - 'Dinossauro Excelentíssimo' - ilustrações e capa de João Abel Manta

1977 - 'E agora, José?' - ilustrações de João Abel Manta

1979 - 'O burro em pé' - ilustrções de Júlio Pomar

1980 - 'Corpo-Delito na Sala de Espelhos' prefácio de Eudardo Lourenço

1982 - 'Balada da praia dos cães' - Grande Prémio do Romance e da Memória

1987 - 'Alexandra Alpha' - Prémio Especial da Associação Críticos Brasileiros

filmes:

1973 - 'A rapariga dos fósforos' de Luís Galvão Teles

1974 - 'Uma simples flor nos teus cabelos claros' de Álvaro Belo Marques

1983 - 'Casino Oceano' de Lauro António

1984 - 'Ritual dos pequenos vampiros' de Eduardo Geada

1987 - 'Balada da praia dos cães' de José Fonseca e Costa

1988 - 'O delfim' em audiolivro com Luís Lucas 

fomos amigos ele mais sabido que eu fomos camaradas no mesmo trabalho no suplemento literário do 'Diário de Lisboa' no tempo em que até a dona gramática vingava para se escrever èsoJ osonfA...  apanhou-me puto ainda mas já a escarafunchar definições que não sabia mas adivinhava passámos 1 dia a falar... ele e eu do politicar em Portugal... muito aprendi... e orgulhoso por aprender onde a Prática está o Zé tal como eu Zé se prestava aos meus inquéritos 'pareces um puto com fome' disse... a quem me lê atenção se nasceu ontem... a Zé Fonseca & Costa outro + velho queu com 'experiência' africana campião em mulheres 1ª divisão um intelectual prático guardo livro com texto seu sobre o cinema que ainda nao era russo era soviético publicado em 1961 pela Editora Arcádia no livro 'Serguei Eisenstein - reflexões de um cineasta' JFeC escreveu para este livro: 'As teorias cinematográficas e a Estética' peça com + de 60! anos didade...

de Alexandre O'Neill para Zé Cardoso o Pires

Amigos pensados: José Cardoso Pires

'Ao Zé Cardoso peço uma miúda

com um toque de Chiado ou de Grandella

às nove e duas pernas da manhã,

que, como o peixe, tesa de frescura,

tenha perdido a escama de donzela.

Mas não venha falar-me do Vailland...'

quando O'Neill vivia em Lisboa na Rua de São Marçal à direita de quem a sobe visitei-o várias vezes e um dia pedi-lhe letra para um tema jazz daqueles que estão prontos para levarem com uma letra em cima dele... ouvimos o tema 30 vezes - dispensados os solos - Alex disse: pára lá isso... e 'vê se calha' e calhou e calhará mas hoje só eu o sei e de cor... 'Doxy' é o nome do tema e meu amigo O'Neill conseguiu escrever isto... mas cuidado não se ponha com manias e cantar... coisa que não sei se está ou não preparado para... não o conheço não o vejo não o ouço enfim... a letra de O'Neill é esta e começa aqui: 'O Doxy era um cão... pequeno e ladrão...' parece  pouco parece mas... cuidado! não é... é um mas é um escolhido perfeito 'cabe' na Música e leva 'alto lá!' saber só empregar ditongos!!!... O'Neill era foi da Música... os seus poemas têm swing Doxy foi composto por o genial saxofonista tenor Sonny Rollins vivo com 91... um must mas absoluto

e Zé Mário Branco por Zé Mário Branco

https://www.esquerda.net/dossier/so-guardamos-o-que-demos/64510 

'Uivemos disse o cão'

Livro das Vozes

frases que abrem 'Ensaio sobre a Lucidez' de José Saramago sem me conter... uma vergonha... é contente que cupiu melhor copio não sei porquê mas é a regra e logo eu que não cumpro regras nem fui à tropa! ViVa o Saramago soturno! leia este triste exemplo triste uma citação:

'Mau tempo para votar, queixou-se o presidente da mesa da assembleia eleitoral número catorze depois de fechar com violência o quarda-chuva empapado e despir uma gabardina que de pouco lhe havia servido durante o esbaforido trote de quarenta metros desde o lugar onde havia deixado o carro até à porta por onde, com o coração a saltar-lhe da boca, acabava de entrar'

se ler 3 vezes seguidas & pensadas notará leitura a ser melhor cada vez que lê... prosa densa cheia de ideias e práticas consoantes e consonantes... quem lê deve ler ou alto ou padentro... aproximando a leitura da fala pois ler não é falar... é melhor!

'é da prática que saem as ideias justas'

leia Mestre Saramago o nosso segundo Nobel segundo 2º porque só anos depois... atente-se

de H H Herberto Helder 

1930-2015 

começo de 'Holanda': "Um poeta está sentado na Holanda"

in 'Os passos em volta' 1963

estar sentado é fácil pois vivo mais tempo sentado do que em pé

já dormi sentado mas todos os dias à noite durmo 

dormia há uns anos

trabalhava 6 manhãs 6 tardes 6 noites por semana estas bem acordado 

pois se dormisse haveria perigo de vidas melhor vidas em risco  

já vivi acordado quando seria suposto dormir

vendia então meu trabalho 

na PIDE dormia-se em pé

bom sentado só comer conversar e beber

este é um sistema ardiloso

 até jazz

pode ser antes ou depois de antes

o quê?

outra CODA

agradeço a @7log.pt a quem lá trabalha pessoal que nunca vi mas sabemos

falar e é fácil 'oboé galinha o põe' ensinou-me mr. Sesinando

este é um texto sobre uma entrevista que não saiu nem sairá e porquê? não sei mas passo a expor: conheci outro João este diferente do meu um João que mente mas nunca soube a quem - ele toca sax abreviatura de saxofone e de uma maneira que eu gosto muito mas só às vezes ele é considerado com receios o melhor neste país pobre a que pertenço mas sem ser culpado vai daí tirei-me dos meus cuidados gosto e fui ao Puorto ouvê-lo mas de comboio - carros são caros caros tem um r a menos que carros - ouver João Mortágua há uns tempos atrás e com ele já famoso já só por Mortágua e me lembrou as manas Mortágua - as filhas da mesma Mãe são por tal também irmãs e só! são mais novas mas politizadas da origem saem a seu Pai - ora eu Pai contente fico pior quando elas as Mortágua falam mas uma mais que a outra porque fala demasiadamente mais - dou-vos o triste exemplo daqui a uma linha - a outra nunca a ouvi falar graças  a mim aqui vai: era uma vez uma hora de almoço fui com amigos melhor Amigos ao restaurante de '25 de abril' em Lisboa ao Camões - o largo não o Luís ou Luiz de - entrámos e cheios de sorte sentámo-nos e Ela também lá foi e foi então que senti homens a mais e nós a almoçarmos mas não sem ela se meter nos pensamentos nossos e falas de contrariados mas nisto a menina levanta-se e começa a falar reparei então que ela é nova ou parece sempre hiper sisuda triste magoada leu Masoch e minutos não cinco mas menos depois já sabia e nesta mesa éramos 4 a saber que ela nada deve a ser comedido pois não se lembrou que falava para um público de antes do 25!!! eles todos com cabelos mas brancos sendo ela mais nova do que a Revolução e tudo o que ‘criticava’ esse público de homens já tinha passado e sofrido e sido ferido ou morto pela reação no poder melhor mais direto para vir dizer o que disse mais valia saber que muitos de nós lemos alguns deram a ler Marx e Lenine e falou falou falou – falar não é escrever dizer disse –  e sentou-se feliz com o discurso bem usado durante quase 1 hora ah! é de dizer cheguei a levantar-me mas sentei-me seria para lhe perguntar a idade ou a mim o que estava ali eu a fazer oh! esqueci-me do Mortágua não o Pai delas homem bom sorry segue já a entrevista sem respostas não há entrevistas sem perguntas e nem uma nem outra se chamam entre vistas pois vistas há só uma a minha

João Mortágua falou com migo e disse sim que mandasse e mandei depois deixou de falar a mim enfim ou princípio do fim deixou de me falar ou de falar-me e as perguntas caíram num saco roto... roto não escusado talvez mas oportuno sim é por esta e por outras que gosto que me não respondam os homens novos                                                                                                                         com mulheres nunca maconteceu

ei-las as minhas perguntas que bem lidas são sempre a mesma:

José Duarte - isso do jezz erro deu-lhe jazz quando e porquê? desgosto...

João Mortágua –

JD – foi você que descobriu o jazz ou foi jazz que descobriu João?

JM –

JD – porquê seu interesse plo jazz?

JM –

JD – aprendeu sorry aprende-se jazz uma Música de improvisação?... como se aprende como se improvisa?

JM –

JD – como descobriu esta linguagem musical? ficou entregue desde que a ouviu pla 1ª vez?

JM -

JD – e porque não o piano? um instrumento que se toca com as mãos ou mas + raramente os pés?

JM –

JD – a 1ª surpresa grande surgiu com quem? porquê?

JM –

JD – já travessou o Atlântico e pousou em NY? porquê? para quê?

JM –

JD - vai a concertos jazz? nunca os lá vi... os jovens t t tocadores tugas...

JM –

JD – segue mesmo sem representatividade Ornette? porquê?

JM –

JD – escolhe músicos pra tocar com sigo? ou já dele(s) gosta de ouvido?

JM –

JD – como considera sua atividade em Portugal? inevitável...

JM –

JD – ao lhe proporem um 5teto quais músicos/instrumentos escolheria? valem os estranjas... se os preferisse

JM –

JD – ter swing aprende-se? tem uma página prá resposta!... enough?

JM –

JD - casado com filho piora sua atividade jazz... melhora-a?...

JM –

JD – já tocou com João Paulo Esteves da Silva? coragem!

JM –

JD - como será o jazz nos anos 2060?

JM –

JD – que diz a um entusiasta para jazz tocar em instrumentos com ou de sopro?

JM –

JD - faz falta em Portugal uma publicação regular sobre e só sobre jazz?

JM –

JD – que faz falta em Portugal ao jazz? sinceridade seriedade ou saber?...

JM –

JD – é um moderno músico de jazz moderno que poderia dispensar instrumentos muito usados em jazz?... piano exemplo

JM –

JD – swing aprende-se ou ensina-se?

JM –

JD – tem ouvintes femininas ou seu jazz é Música pra homens?...

JM –

JD – agradeço e até já zz

sorriu... tirou o chapéu e foice...

ela e ele começaram a ler por correspondência

Falar muito

As primeiras palavras são de saudação a todos, sem distinção de gostos musicais. O anseio principal é que este programa venha a agradar a gregos e troianos, saciando, por um lado os que gostam de jazz, aproximando por outro, os que sem os conhecerem, o criticam e desprezam. Será um esforço de divulgação na radiofonia da verdadeira música de jazz a juntar a poucos que em Portugal se têm feito. Entre nós existem, só em Lisboa, dois clubes e uma modesta publicação periódica exclusivamente dedicada ao jazz, Na rádio transmitem-se três pequenos programas. Parafraseando Alexis Carrel, «O jazz, esse desconhecido», parece ser um título bom para este programa. E pronto, por hoje já muito falei e como jazz é Música, passemos a ouvi-la. Em primeiro lugar o indicativo: «Mahogany Hall Blues Stomp» por Louis Armstrong e os seus «All Stars»

tudo isto se passou em dezembro de 1958

'quando sou boa, sou muito boa, mas quando sou má ainda sou melhor'           Mae West                     

em CODA - 15 não foi escrito o nome do autor do 1º texto em POEZZ 
é Ricardo António Alves 
homem Pai casado 
que deve ou deveria ser doutorado... 
rima e é verdade
minha culpa minha máxima culpa 
orai!

a RTP tem melhor detem o 1º e imbatível lugar neste Mundo de permanência jazz na Rádio difusão! mais de 24h horas por dia pois assim:

'Cinco Minutos de Jazz' segunda a sexta às 21h50 desde 1966 sempre no começo e no fim com um 6teto jazz do saxofonista alto n-n-a Lou Donaldson num CD Blue Note ST-84025 "Time is right" gravado em 31 outubro & 28 novembro 1959 no 'Van Gelder Studio' em New Jersey USA produção Alfred Lion foto Francis Wolff capa Reid Miles com Blue Mithchell trompete Horace Parlan piano Laymon Jackson cbaixo Dave Bailey bateria Ray Barretto conga
compositor do tema 'Lou's Blues' - indicativo de C M J - é Lou Donalson n-n-a com 94 didade!...

'Jazzin'' sempre talvez mesmo permanente mente verifique! sem parar desde 1 janeiro 2008 toda a forma dos blues cantados ao free soprado passando plas big bands e swing e bop o be com 96% CDs n-americanos sem restrições nem confusões

JazZé do Arte

é melhor ser de noite 
até amanhã



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