CODA 21 - 'eu que me aguente comigo e com os comigos de mim' Álvaro de Campos
'num momento de dor vista uma camisa lavada em lágrimas'
in 'Pão com Manteiga' - Rádio Comercial 1980-1983 das 10 az 13
Sam Rivers foi-se embora…
durou 88
foi um notável Artista jazz daquela Arte Musical afro-americana via escravatura com autoria europeia: jazz
foi um instrumentistas em vários mas no qual teve um relativo sucesso foi no sax tenor na flauta no soprano
escrevi relativo em vez de malvado porque tudo por cá e por lá é relativo
Sam foi um dos jazzmen que trabalham para as vedetas em gravações em concertos em ensaios e os mal chamados principais ficam na História e todos os outros nela nem constam
quantos músicos dos quais nomes e perfis são desconhecidos estão agora a tocar em estilo jazz? sim quantos? dezenas de milhares como no football? mais!
quem sabe que o senhor Rivers tocou no 5teto de Miles Davis celebrado trompetista no princípio dos anos 60 na Japão depois de George Coleman antes de Wayne Shorter? ninguém(?!!!)
quem sabe que o senhor Rivers ‘descobriu’ Tony Williams e com ele tocou com Galper (piano) e Grimes (cbaixo) aos 13 didade do baterista? ninguém
só quem me lê e quem leu quem li
foi prof de professor e foi prof de profissional
aprendeu com Hawkins (Coleman Hawkins)
ensinou Coleman (Steve Coleman)
tantos outros mais velhos ouviu
tantos outros mais novos ensinou
há décadas como poucos outros tocava free jazz e atualizado se manteve até ao fim
depois de new orleans / swing / bebop / hard bop / free hoje em dia jazz é todo ele mainstream
está entre e com todos os atrás referidos estilos
é pouco vendável e tem balanço (ex-swing) tem improvisação coletiva e há solos ou não há solos e tem fraseado pós-bop e tem ‘mentirosa’ aceitação na classe média na burguesia e tem como sempre teve liberdade de e na expressão sonora
Sam Rivers até praticava direção em grandes orquestras as bem ditas big bands
sempre com chapéu estivesse onde estivesse – hábito entre jazzmen negros n-americanos - e nada parecido com o sobrinho de Rosemary Clooney a sua expressão física acompanhava os gritos e as estranhezas de seu jazz de sua Música
conheci-o nos anos 70 do passado século na ilha de Manhattan
vivia-se a época dos lofts médios open space jazz e o casal Rivers possuía um bastante popular onde tocavam jazzmen da frente…
foi lá que o conheci e a sua
companheira Beatriz à americana Beatrice e de Riv de Rivers com Bea de Beatrice
assim se chamava o interessante espaço plano e grande: Studio Rivbea
no Rivbea que esse sim está História e talvez por isto se juntavam artistas jazz como Braxton ou Rashied Ali ou Dave Holland (!)
Sam Rivers tinha uma personalidade afável sempre prestável com simpatia e culta em jazz pudera…
sua discografia começou com um excelente LP ‘Fuschia Swing Song’ para a etiqueta Blue Note em 1964 tendo com ele atingido logo no princípio a melhor popularidade de sua carreira em CD e LP embora tenha acabado muito bem com dois CD candidatos a Grammy: ‘Inspiration’ em 1999 e ’Culmination’ em 2000 ambos para a RCA
em 2001 tive oportunidade de o convidar para tocar em trio para a RTP 2 gravação no Porto para um dos trabalhos - foram 14 - em que fui autor e apresentador: ‘Jazz a Preto e Branco’
quando ou se a RTP os apresentar em venda pública em DVD terão então sim ao ouvê-lo a rara oportunidade de o conhecer
por ‘Jazz a Preto e Branco’ passaram: Paula Oliveira, Roy Campbell, Mário Laginha, John Taylor, Carlos Barretto, Steve Lacy, Jorge Lima Barreto, Norma Winstone, Misha Menshelberg, entre outros
Sam Rivers foi o ‘Sugar’ Ray Robinson no jazz: um campeão entre os médios
"que estás a fazer com essa mulher? é ginástica? não... é sueca"
in 'Pão com Manteiga' - Rádio Comercial 1980-1983 das 10 az 13
Boa parte do que cá faltava
Portugal com jazz é muito parecido com Portugal sem jazz. Muio do que em Portuga erro Portugal se passou de importanta tem nada a ver com jazz nem com seus músicos, festivais, LPs ou CDs, escolas, com certos, Rádio, tv, net ou inter net ponto final. Tem a ver - isso sim ou tal vez - com transformações políticas, eco nómicas, siciais as quais no jazz se não repercutiram por ài ao fundo... além. As re percussões foram poucas no século vinte ou 20 e nu 20 e 1. Não com seguimos encontrar o 20 e dois. Nós, os do jazz. somos poucos e não valentes nem imortais e além disto somos muito... muito poucos. Quem sabe que Bechet o Sidney entrou por Vilar formoso Formoso para vir tocar a ou em Lisboa... e que Hopkins o pianista Claude também por cá andou e melhor ainda... quem soube sabia ou sabe que a espoza melhor esposa de Mahler sabia que Verdi e Brahms ou Brahms e Verdi gostavem de tempos fracos... assim tamém eu... e encora que dona Baker a Josefina atuou em Lisboa no Trindade o teatro e jantou no Bairro o Alto e que o Estado sempre Novo se ralava com o Hot (é um club em Lisboa antiga) ou com o C U J este parvo pois foi fechado... à chave... sim quem ou quem não tão bem... . dinterrogação Esta coleção é mas porém todavia contudo não par mas ímpar. Neste buk sirá escrever bem sorry escrever e bem sobre alguns dos primeiros + antigos músicos da Música jazz: Domingos Vilaça Fernando de Albuquerque Helder Reis Costa Pinto Helder Martins Metade da História está feita. Escreva-se a outra pois o futuro não existe.
José Do Arte
'mudam-se os tempos... mudam-se as vontades' LVdeC
29 out 2006 reescrito 26 julho 2021
“History shows that the innovator is more often than not met with some degree of condemnation; usually according to the degree of his departure from the prevailing modes of expression.” John Coltrane |
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